quarta-feira, 30 de abril de 2008

Você já foi louco hoje?


Duvido muito que alguma pessoa nunca pensou, "caralho, tô ficando louco". Também porque seria a maior chatisse ninguem nunca se achar louco ao menos uma vez por dia. Lógico, das infinitas maneiras de ser louco, quem não conseguir o ser é um incompetente.
É o cara que se veste diferente, a moça que fala besteira, o tiozão que solta pipa (ambiguamente) e até mesmo o pedreiro que grita "Ô GOSTOOOOSA" lá de cima do sobradinho em construção. Loucura... só loucura, já dizia Diogo Portugal. Ta aí, até nosso humor é loucura. Como vai Nelson? -Opa só locura!!
Mas o "K" da "Kestão" não está aí. Pois você só terá sido louco se alguém te acusar. Quem se considera louco é uma pessoa totalmente INlouca. Pergunta pra um carinha do manicômio se ele é louco pra você ver. Então podemos ficar calmos, pois se pensar diferente de outra pessoa você É LOUCOOO!!! Ex: Arrumar cama pra que se vou bagunçar depois, mãe? -TÁ LOCO MOLEQUE? VAI ARRUMAR ESSA PORRA LOGO. E por aí vai.
Esses dia eu parei pra pensar, 2 minutos parei com o pensamento "putz eu to endoidando". E aposto que qualquer outra pessoa faz isso com frequencia.

Mas e aí, você já se sentiu louco hoje?

domingo, 27 de abril de 2008

Utopia de boteco.


Toda ação é refletida de alguma forma em outro ou no mesmo lugar que foi feita. Mesmo interpretada de várias formas essa reação se torna de conhecimento de todos um dia e assim, se torna uma preocupação. O pensamento de que um ato ou outro vão repercurtir de forma indesejável é uma assombração nas mentes da sociedade.
Nesse meio tempo surge um tal pensamento que eu costumo chamar de oportunismo, esse qual nem sempre é ruim... alguém que tem uma oportunidade ou uma vontade - ganância - deve sim desejar e procurar obter as coisas. Mas nisso existe um porém: o porém de que, nem sempre o desejável é possível e talvez fácil. Surge aí aquela coisinha muito praticada por nós jovens: Utopia.
Mas a utopia não é o problema, pois qualquer um que deseje algo "impossível" estará sendo utópico, mas quando ela passa a ser uma coisa instigante e te faz filosofar... cuidado, você está prestes a fazer um blog!
Aí que entra o boteco, pois sem eles nossas vidas nunca conheceriam a maior parte dos filosofos (os materialistas que o digam), mas sim, o boteco. O bar mais caído como é conhecido, faz florescer filosofos utópicos. Rapazes que querem ficar ricos inventando maluquices, grupos tentando revolucionar o país com movimentos pacíficos recebidos a balas de borracha e cacetetes, comunistas tentando instaurar uma nova política economica no mundo e tudo quanto é doido que quer mudar a galáxia em que mora.
Mas não fica aí o grande caso da utopia botequeana, ele está no amor. Sim meu amigo invisível no amor! Ou você já viu um caso de amor botequeano ser concreto e feliz? Não, ele só vai pro boteco se ele "estiver" ou for utópico, pode até chegar perto, mas ele não É! Ahhh, o amor que lindo ele é, só vive enquanto existe, depois que acaba jamais existiu, já dizia cazuza. Amor não vale mais que uma paçoca, já diria um garimpeiro qualquer. Quando ele é utópico ainda! Putz Marx odiaria ele.
Mas o ponto é o seguinte, que tal pararmos de filosofar, sentir e papear sobre coisas que não tem fundamento e ir trabalhar em algo?

EU DIGO: Não!!! Que graça teria a noite sem uma baboseira sofrida ou feliz que não vai passar daquela noite?

Por fim eu penso que, legal seria vivermos sem memória, a ignorância seria uma boa companheira pro dia seguinte. "Não lembro, não aconteceu." (bebado)

Por mais eu só queria que deixassem a coitada da Isabella quieta. Beijos.