domingo, 27 de abril de 2008

Utopia de boteco.


Toda ação é refletida de alguma forma em outro ou no mesmo lugar que foi feita. Mesmo interpretada de várias formas essa reação se torna de conhecimento de todos um dia e assim, se torna uma preocupação. O pensamento de que um ato ou outro vão repercurtir de forma indesejável é uma assombração nas mentes da sociedade.
Nesse meio tempo surge um tal pensamento que eu costumo chamar de oportunismo, esse qual nem sempre é ruim... alguém que tem uma oportunidade ou uma vontade - ganância - deve sim desejar e procurar obter as coisas. Mas nisso existe um porém: o porém de que, nem sempre o desejável é possível e talvez fácil. Surge aí aquela coisinha muito praticada por nós jovens: Utopia.
Mas a utopia não é o problema, pois qualquer um que deseje algo "impossível" estará sendo utópico, mas quando ela passa a ser uma coisa instigante e te faz filosofar... cuidado, você está prestes a fazer um blog!
Aí que entra o boteco, pois sem eles nossas vidas nunca conheceriam a maior parte dos filosofos (os materialistas que o digam), mas sim, o boteco. O bar mais caído como é conhecido, faz florescer filosofos utópicos. Rapazes que querem ficar ricos inventando maluquices, grupos tentando revolucionar o país com movimentos pacíficos recebidos a balas de borracha e cacetetes, comunistas tentando instaurar uma nova política economica no mundo e tudo quanto é doido que quer mudar a galáxia em que mora.
Mas não fica aí o grande caso da utopia botequeana, ele está no amor. Sim meu amigo invisível no amor! Ou você já viu um caso de amor botequeano ser concreto e feliz? Não, ele só vai pro boteco se ele "estiver" ou for utópico, pode até chegar perto, mas ele não É! Ahhh, o amor que lindo ele é, só vive enquanto existe, depois que acaba jamais existiu, já dizia cazuza. Amor não vale mais que uma paçoca, já diria um garimpeiro qualquer. Quando ele é utópico ainda! Putz Marx odiaria ele.
Mas o ponto é o seguinte, que tal pararmos de filosofar, sentir e papear sobre coisas que não tem fundamento e ir trabalhar em algo?

EU DIGO: Não!!! Que graça teria a noite sem uma baboseira sofrida ou feliz que não vai passar daquela noite?

Por fim eu penso que, legal seria vivermos sem memória, a ignorância seria uma boa companheira pro dia seguinte. "Não lembro, não aconteceu." (bebado)

Por mais eu só queria que deixassem a coitada da Isabella quieta. Beijos.

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